quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

As vezes no silêncio da noite...

Eu não sei lidar com a solidão. Desde criança, nunca soube.

Aliás, a solidão é uma coisa engraçada, você pode em alguns momentos estar cercado de gente e mesmo assim se sentir sozinho. Sim, porque existe a solidão e a solitude. Solitude é estar sozinho de fato, ja a solidão é um sentimento.

A verdade é que a grande maioria de nós tenta espantar a solidão encontrando uma fuga fácil. Pelo menos comigo é assim. E é até de uma forma meio que inconsciente, mas funciona na maioria do tempo.

O problema disso é que quando eu baixo o volume da música, desligo o computador ou a televisão, a realidade vem e me da um tabefe na cara. E ai aquela ilusão gostosinha vai embora.

E o que acontece? Bom... Eis que estou aqui sozinho no meu quarto escrevendo no meu caderno e conversando com os meus “amigos imaginários”, discutindo com eles se devo postar este texto.
Eu espero que, em uma época como essa onde expressar sentimentos se tornou algo banal, ou então um sinal de fraqueza, eu não seja julgado por expressar os meus. Fraqueza é fugir dos próprios sentimentos ao invés de enfrentá-los.

Eu ainda vou sentir que sou amado, sentir que a minha presença é importante e que eu faço a diferença pra alguém. E não estou falando só de amor em relacionamento de um casal, estou falando de amor simplesmente. Mas eu não sei quando isso vai acontecer, porque isso não se pede e não se compra. Isso a gente sente e pronto, através das atitudes das pessoas.

Acho que mesmo do meu jeito errado, eu amo algumas pessoas e faço elas se sentirem amadas. Acredito que a minha vez vai chegar também. Eu mereço isso.
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É difícil saber ou entender porque as coisas são como são. Acho que elas simplesmente são.
Assim, sem muita explicação. 
Não estou triste, nem desanimado, estou apenas pensativo, sonhando acordado, conversando comigo mesmo e me vendendo uns bons conselhos.

Abraço!