segunda-feira, 4 de abril de 2016

A culpa é das estrelas (só que não)


Hoje eu aprendi o que eu já sabia: A vida não é justa.

Bom... ninguém disse que seria.

Eu já sei disso desde os 7 anos de idade. E como às vezes a gente demora para aprender algo que já sabe a tanto tempo, não é mesmo?

Mas você se engana se pensa que eu estou reclamando. De forma alguma! Estou apenas fazendo uma constatação.

- Mas Everton, o que faremos então?? R: Viveremos, é claro!

A vida não é justa, nem injusta. A vida simplesmente é.

E cabe só a nós decidir o que fazer dela. Isto mesmo, DECIDIR! E para decidir precisamos ESCOLHER.

Já se foi o tempo de acreditar em destino, ou de achar que o passado tem poder sobre o presente e principalmente sobre o futuro. Não permitir que o passado tenha poder negativo sobre nós é uma escolha.

Síndrome de Gabriela ninguém aguenta mais! 

Fazemos escolhas o tempo todo e são estas escolhas que podem nos levar para onde queremos ir, ou para onde a correnteza leva.

Se não estamos no caminho certo, não adianta culpar os outros, não adianta culpar as estrelas, não adianta culpar o governo, não adianta culpar seus pais, não adiante culpar a Deus! 

Tão pouco adianta esperar alguém te salvar. Quem inventou que alguém tem o dever te salvar?

Ou você assume que só você comanda a sua vida, ou você não está de fato vivendo.

Não existe pessoa, entidade, governo ou passado no mundo, que impeça um ser humano determinado de realizar coisas maravilhosas!  

Então, só posso desejar que tenhamos sabedoria para escolher e bom humor para lidar com nossas escolhas erradas (elas existem e fazem parte).


Não é fácil... Mas quem disse que seria? 

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Escrever este texto, me expulsa da zona de conforto e me obriga a pensar neste assunto de uma forma que não tem como escapar. E não tem mesmo!

Para este ano de 2016 eu tracei alguns objetivos e estou feliz, porque estou caminhando com todos eles. Alguns não tão bem quanto eu esperava, mas estou caminhando. E isso já está me fazendo tão satisfeito comigo mesmo! Percebi que não desistir é o essencial. 
Escolher com consciência e não desistir.

Abraço!
Everton


domingo, 15 de novembro de 2015

Exceção

Como sempre, reflito, penso mais do que faço...

Tenho pensado nos meus planos para o futuro e ao fazer isso, comecei a pensar no passado, na criança que eu fui e depois no adolescente e bom... Eis que de repente me deparo com o momento presente e então começo a me questionar "porque eu quero isso mesmo? Porque quero aquilo? Eu quero isso?"

Parece que em algum momento entrei no piloto automático e deixei as circunstâncias e a rotina tomarem conta. Agora começo a lembrar dos meus verdadeiros anseios, do que eu realmente acho importante e o que EU realmente quero. 

Mas cair nesta armadilha não é difícil, afinal só temos o mundo todo conspirando para nos transformar em quem não somos. É a lavagem cerebral diária difundida e globalizada pelo consumismo que usa a nossa necessidade de sermos aceitos, e nos diz o que vestir, onde morar, para onde viajar, que tipo de corpo devemos exibir (e desejar), o que fazer com nosso tempo, qual transporte utilizar, quem namorar, como nos comportar etc.

É triste e eu não estou aqui dizendo que descobri como sair disso. Bom, é sobre isso que eu ando pensando e como disse antes, sou mais de pensar do que de fazer. rsrsrsr..

O fato é que somos seres sociais, mas também individuais. Não existe uma pessoa igual a outra e o desafio é conviver com a sociedade mas sem perder o que nos torna único e diferente.

Não tem como atendermos as expectativas das outras pessoas sempre. E também, me parece meio sem sentido ficar tentando isso. Mas como manter-se fiel a si mesmo, com tanta pressão para seguirmos por um determinado caminho? Esta é a questão que não quer calar. (pelo menos na minha cabeça agora) rsrsrs

Acho que são poucas as pessoas que tem coragem para ser quem realmente são, ou viver como realmente gostariam de viver, sem se preocupar com os julgamentos que com certeza viriam. Poucas mesmo.

Quem sabe depois da minha reflexão e quando eu estiver mais maduro sobre este assunto eu consigo ser uma destas poucas pessoas corajosas? haha

Então pra terminar deixo um trecho de uma carta escrita por Monteiro Lobato onde ele aconselha o escritor Godofredo Rangel:

"Você me pede um conselho e atrevidamente eu dou o Grande Conselho: seja você mesmo, porque ou somos nós mesmos ou não somos coisa nenhuma. E para ser si mesmo é preciso um trabalho de mouro e uma vigilância incessante na defesa, porque tudo conspira para que sejamos meros números, carneiros de vários rebanhos - os rebanhos políticos, religiosos, estéticos. Há no mundo ódio à exceção - e ser si mesmo é ser exceção."

Abraço!
Everton








domingo, 30 de agosto de 2015

Investimento

Hoje me disseram o seguinte: "Você me parece um cara que vale a pena investir".

Talvez eu devesse ter entendido isso como um elogio, mas da forma como foi dito e no contexto da situação achei no mínimo estranho.

Essa frase me fez ficar pensando... Será que é assim então que estamos encarando nossos relacionamentos? Como investimentos?

Pelo que percebo então seria como nos investimentos financeiros. Você sempre procura um investimento com menor risco e onde você possa investir o mínimo e lucrar o máximo.

Vai ver é por isso que está complicado hoje firmar um relacionamento. 

No meu caso por exemplo tive a impressão de que alguém estava fazendo um grande sacrifício, abrindo mão de seu precioso tempo ou seja lá qual for o seu "investimento" para me conhecer ou pensar na possibilidade de um relacionamento comigo.

Pera la né... Então é uma coisa assim: "Acho bom você me render o investimento que estou fazendo aqui, quero ver os resultados".

Oi??

Acredito que quando se inicia um relacionamento é uma escolha de ambas as partes, não dá pra ficar esperando retorno do "investimento".

Lógico que em uma relação existe uma troca, de experiências, de afetos, de coisas boas, mas também de coisas que não são tão boas. Tudo vai no pacote. Não há como esperar que o outro ser humano corresponda exatamente às suas expectativas.

Não sei, posso estar enganado, mas eu não lembro de pensar: "Humm, acho que vale a pena investir em tal pessoa"

Eu só penso: "Humm, gostei, acho que vou ver o que rola". hahaha

Há dias em que perco a fé na humanidade... rsrs

Abraço!

Everton




quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Procura-se (?)

"Um parceiro pro crime". Um amigo, alguém para somar:

Que seja humano, em todos os sentidos da palavra.
Que não seja perfeito e que tenha ciência de que também não sou.
Que não me "ame", mas que goste da minha companhia. De verdade.
Que eu também goste de sua companhia.
Que não seja medroso diante das coisas. Que curta um desafio... kkk (fundamental).
Que goste de conversar.
Que goste de ver filmes.
Que tenha desejo. (humano, lembra?)
Que seja cara de pau o suficiente para me falar o que pensa.
Que entenda que ser correto é importante, mas que chatice demais ninguém aguenta!
Que queira mais que uma vida "comum", mesmo sabendo que a vida é comum para todos. (?).

Que ainda me queira, mesmo depois de saber que escrevi isso após beber meia garrafa de vinho e que alguém bebeu a outra metade. Mas que talvez por isto este seja um dos posts mais abertos e sinceros.

Que tudo isso seja de forma natural... Amém! (hahahah)
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Hoje foi um daqueles dias onde você pensa nas coisas boas e percebe que gostaria de compartilhar com alguém que também esteja disposto de preferência.

Talvez o título devesse ser "espera-se" e não "procura-se", mas enfim, é só um daqueles desabafos toscos da madrugada...

Abraço!
Everton


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Solteirice

De vez em quando alguém me pergunta: porque você não namora? Porque não tenta encontrar alguém pra namorar? Porque não sai, não tenta conhecer alguém? Você precisa se apaixonar, etc...

Não sei se ainda acredito que isso seja possível. 

Não que eu não seja capaz de gostar de alguém a ponto de querer namorar. Muitas vezes penso a respeito, mas não sei se eu conseguiria manter uma relação assim, e também não tenho certeza se é desta forma que funciona, "encontrar alguém", como se fosse encontrar uma coisa em algum lugar.
Até parece que esquecem que existe uma segunda pessoa nessa história. rsrsrs

Na verdade eu não estou buscando. E é isso que surpreende as pessoas. Muita gente não entende como eu posso não estar procurando alguém. Acho isso engraçado!

Eu admiro e as vezes até invejo quem possui esta habilidade de se apaixonar e se entregar tão facilmente e mais ainda quem consegue manter um relacionamento por bastante tempo. 

Mas não sei se eu tenho este "perfil". rsrsrsrs...

Por outro lado, será que o tempo junto é o quesito correto pra se avaliar uma relação? Talvez a qualidade do tempo que se passa junto é que devesse ser avaliada e não a quantidade de tempo.

Tenho a impressão de que muitos casais apenas se "acostumam" um com o outro e depois não conseguem mais sair daquilo. Eu não quero isso!

Ou talvez, eu é que tenha me acostumado a ficar solteiro e não consigo mais sair disso. 

Enfim... Eu entendo bulhufas a respeito de namoro e escrever a respeito não está me ajudando.
Talvez tenham razão, quem sabe praticar ajude mais que escrever...

hahahaha!!

Abraço!







sexta-feira, 11 de abril de 2014

Bobagem da madrugada

Eu tenho 14 posts no blog, com esse são 15. Mas no meu computador tenho mais de 60 textos salvos. Na maioria são curtos ou inacabados.

Estava relendo estes textos hoje. Eu geralmente escrevo de madrugada e acho que por isso alguns acabam sendo bem emotivos. Eu gosto muito de alguns, outros me fazem rir e outros eu não gosto de ler, seja por achar que não escrevi bem ou pelo assunto parecer muito idiota agora. É interessante ver como um assunto que me incomodava um ano atrás, hoje parece uma grande bobagem.

Enfim, a bobagem desta madrugada tem a ver com tempo. Aliás, este assunto está presente em várias coisas que eu escrevi. Provavelmente porque é um assunto que me atormenta muito. Não a passagem do tempo em si, mas a dúvida se estou aproveitando o meu tempo nesta vida do jeito que eu gostaria.

Acho que todo mundo tem um pouco de dúvida sobre isso. É muito difícil você saber se está fazendo as coisas que realmente gostaria com o seu tempo. Será que alguém consegue sinceramente ter essa certeza? Eu duvidaria se alguém me dissesse que tem certeza disso, aliás, pessoas com muitas certezas são sempre suspeitas eu acho... rsrsrs.

No fim o tempo vai passar de qualquer maneira, e independente do que eu faça com ele algumas dúvidas vão me acompanhar sempre. Acho que o nosso desafio é esse, conviver com as dúvidas, tomar decisões e seguir em frente.

E a madrugada avança... Será que daqui a um ano isso ainda vai me aborrecer? Rsrsrs.

Abraço.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Vencer

Pergunta: Mas afinal o que é ser um vencedor?

Eu sou formado em administração e na minha área não faltam discursos sobre ser um vencedor, sobre como alcançar o sucesso. Existem vários "cases" contando como pessoas chegaram ao tão sonhado sucesso, sobre como venceram, sobre como tornaram-se grandes líderes etc.

Mas, como "filósofo" que sou (rsrsrs) não consigo deixar de questionar isto. O que é ser um vencedor?
É ganhar muito dinheiro? Ter muitas empresas? Ter muitos subordinados? É um título? Um cargo importante? Um valor na conta bancária? Um relacionamento estável? Uma linda família? Comprar uma casa? Uma grande carreira acadêmica, com certificados pendurados na parede?
"Certificamos que Everton Hoffelder é fodão!"

Talvez seja tudo isso. Ou talvez não seja nada disso, ou seja algumas coisas combinadas...Talvez seja fazer o que você quer, ou talvez deixar de fazer o que quer pra fazer o que precisa. Quem merece o mérito?

Não tenho a resposta.

Algumas vezes não me considero um vencedor, pelo simples fato da minha vida não ser como a alguns anos atrás eu imaginava que seria. Outras vezes me considero vencedor, porque apesar de até agora não ter realizado o que eu queria, também não fiquei parado, fiz o que pude fazer com as circunstâncias que apareceram. Será? Será que eu fiz tudo o que eu pude?

E será que é pra isso que estamos aqui? Pra vencer? Vencer o que? O cara que é dono de uma multinacional venceu aquele que trabalha na produção? O cara que casou e teve dois filhos venceu aquele que ficou solteiro?
Quem é o juiz que decidiu isso?

Talvez esse juiz seja a vaidade. Talvez ninguém faça a menor ideia do que está fazendo. Talvez todo mundo só siga a correnteza. 

Começo a pensar que estamos aqui para viver, e só isso. O dono da multinacional vai viver e o cara da produção também vai viver. As experiências serão diferentes? Sim, externamente com certeza. Mas no fim das contas não é o externo que vale, apesar do juiz quase sempre só enxergar isto.

Quem pode afirmar que alguém muito rico teve durante a vida experiências mais interessantes que alguém muito pobre? É bem relativo, porque depende do que pessoa absorve dessas experiências. Nada contra pessoas ricas, afinal, quem não quer ser rico? Eu quero. rsrsrs.

Pra mim, o sucesso neste exato momento, seria encher a minha mochila, pegar um avião, ou um ônibus, que seja, e ir pra qualquer lugar que eu ainda não conheça. Vou fazer isso? Não. 
Quem sabe eu sou um perdedor por não fazer, ou quem sabe eu sou um vencedor por lembrar que eu tenho responsabilidades que assumi e não posso simplesmente deixar de lado. 

Realmente não tenho essas respostas. Acho que, pelo menos por enquanto, não sou vencedor nem perdedor, sou alguém tentando entender um pouco dessa bagunça, tentando entender onde eu me encaixo nisso tudo...rsrsrs. 

Abraço.