domingo, 22 de julho de 2012

Atendendo a pedidos...


...um novo (e sincero) post. 

Não foi por acaso que eu não escrevi todo esse tempo. Eu ando, como posso dizer? Sem uma postura definida sobre qualquer assunto.

Em um dia eu tenho certeza de que uma coisa é errada, e no outro eu já acho que é correta, ou o contrário. Ex: Acho que política é uma coisa muito importante e que todos deveriam se importar, cinco minutos depois penso que é tudo uma baboseira e que não vale a pena perder tempo com isso.

Critico quem não quer saber de estudar, digo que o governo deveria investir em educação, no entanto, apesar de já ser “graduado”, nunca coloquei o que “aprendi” em prática e parei de estudar a dois anos.

Acho que eu deveria cuidar mais da saúde e do corpo. Depois penso: Pra que? Fazer coisas chatas e comer coisas sem gosto pra viver mais tempo fazendo coisas chatas e comendo coisas que eu não gosto? Que confusa essa teoria... Uma qualidade de vida meio estranha.

Em um momento estou muito preocupado com o meu futuro profissional e com dinheiro e no outro, não quero nem pensar nisso.

Fico chateado com algumas atitudes das pessoas, mas depois me surpreendo agindo da mesma forma.
Tem coisas que eu nem sei por que eu faço e falo. Se é por que eu quero, ou por que outros querem, ou pra provar algo pra alguém. 

Enfim, eu não pratico metade das coisas que eu falo, ou que eu “acredito” e não faço ideia do motivo. Então estou parando de falar e falar... Sei lá, de repente comecei a me sentir burro, ignorante. Começo a pensar que quando eu era criança eu era mais sensato. As coisas eram bem simples.

Ou talvez sensatez não seja pra mim. Não consigo imaginar como alguém pode ter certeza de alguma coisa em um mundo como esse, tão maluco. 

E quando alguém começa com um discurso sábio e filosófico sobre a vida, desses que eu costumava fazer, a minha reação é ouvir educadamente e entender que assim como eu, aquela pessoa está tentando dar sentido às coisas. 

Só quero fazer coisas que eu gosto e que me fazem bem. Também quero ser útil, e aí vem o meu trabalho. E é isso, não precisa fazer sentido nenhum, e nem ter uma missão espetacular para a humanidade. 

As outras coisas que eu pensava querer, na verdade eram pra impressionar outras pessoas e isso gerava uma queima de energia enorme e não me fazia feliz.
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Não faço sentido.

Como carne bovina. Amo os animais.
A água que eu bebo vem do rio. A que eu dou a descarga vai para o rio.
Planto e rego flores no jardim de casa. Como alface comprada no supermercado.
Não jogo lixo no chão. Deixo para que o caminhão leve e jogue em outro lugar.
Eu pago impostos e reclamo por não haver educação. Eu não estudo.
Eu reclamo por não haver hospitais. Eu não cuido da minha saúde.
Sou contra o desmatamento. Tenho uma estante de mogno.
Odeio político corrupto. Não pesquiso sobre quem eu voto.
Sou contra guerras por petróleo. Tenho um carro movido à gasolina.
Quero aumento de salário. Quero trabalhar menos.
Quero um amor pra vida toda...É, eu não faço o menor sentido...rsrsrs

Abraço!

Um comentário:

Welton disse...

heeiii... nada na vida faz sentido... e se tivesse algum ela seria chata né? xDD